quinta-feira, 28 de abril de 2011

A mulher que cai.



                                        Uma grande solidão eu sou, sou a mulher que dividiu em sílabas a palavra solidão e com elas aprofundou seu caminho na escuridão. Rosa maravilhosa, sonho de flores e amores, alunos burocráticos nascidos para purgatórios, com hora marcada e campainha que diz quando a aula começa. Paraísos artificiais regados a esperanças verdes, líquido que faz brotar alunos-flores que nascem de minhas sementes que sempre brotam idéias-mundo, vida diferente, mais ampla, entendimento profundo das coisas, rompimento de barreiras mesquinhas. Mundo que nasce de uma nova artéria que une o cérebro ao coração. 
                                        Inteligência que se dissolve sobre o coração. Prédios para um mundo diferente, e pessoas que precisam menos de prédios. A pedra tecnológica criadora de melhoramentos éticos, o aprimoramento da ética, a fusão das sabedorias com o ser humano. O homem extraindo as camadas de sabedoria que deixou esquecidas nos degraus da evolução.



                                                          A mulher que cai - Guido Viaro.

2 comentários:

  1. G, obrigada pela indicação.
    Gostei do texto, ele é crescente, uma ideia une-se com a outra e cria algo gostoso de se ler.

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  2. Sentir mais.É o que precisamos.
    =*

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