quinta-feira, 28 de abril de 2011

A mulher que cai.



                                        Uma grande solidão eu sou, sou a mulher que dividiu em sílabas a palavra solidão e com elas aprofundou seu caminho na escuridão. Rosa maravilhosa, sonho de flores e amores, alunos burocráticos nascidos para purgatórios, com hora marcada e campainha que diz quando a aula começa. Paraísos artificiais regados a esperanças verdes, líquido que faz brotar alunos-flores que nascem de minhas sementes que sempre brotam idéias-mundo, vida diferente, mais ampla, entendimento profundo das coisas, rompimento de barreiras mesquinhas. Mundo que nasce de uma nova artéria que une o cérebro ao coração. 
                                        Inteligência que se dissolve sobre o coração. Prédios para um mundo diferente, e pessoas que precisam menos de prédios. A pedra tecnológica criadora de melhoramentos éticos, o aprimoramento da ética, a fusão das sabedorias com o ser humano. O homem extraindo as camadas de sabedoria que deixou esquecidas nos degraus da evolução.



                                                          A mulher que cai - Guido Viaro.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

How to save a life.

Uma xícara com café, caneta e papel, por favor!
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Decidi escrever sobre você, mundo complicado. Dói pensar. E pensar influi na desistência. Mas não vou deixar isso me abater hoje, hoje não.
Decidi escrever sobre você, mundo bandido. Ora me rouba, ora me engana e a todo momento me ensina.
Não ligo para as respostas negativas da vida, aprendo com isso, e não mudo meu jeito de ser por causa das cicatrizes causadas pela vida. Tenho meus cuidados, mas não desconto minhas mágoas em quem não merece.
Decidi criar forças pra escrever sobre você, mundo. Minhas paranóias às vezes me atrapalham, mas me ajudam a seguir o caminho, sendo ele certo ou errado. A ausência de loucura deixa a vida monótona.
Em relação a você, mundo, nunca escrevi textos certos. As palavras se embaralham mas sempre transmitem algo bom que sinto.
Não sou masoquista, mundo. Mas este sentimento está estranho. E se continuar doendo assim, adeus você.
. Dá pra entender ?!








How to save a life - The fray.

sábado, 2 de abril de 2011

Somente direitos, sem deveres.

A realidade nos mostra a imperfeição. Com a qual convivemos por falta de escolha , ou melhor, por que não temos condições. Muitas vezes falta de apoio familiar, muitas vezes falta de qualificação tanto pessoal quanto profissional. Isso impede as vezes de nos definirmos um cidadão digno, ou como a sociedade diz ser certo.
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 E existem por ai, pessoas respirando com máscaras demais, roubando todo o ar. E há quem se alimente mesmo do que é roubo.  O homem é seu próprio alvo.